Motorista destrói BMW durante capotamento em rotatória em MT
- 13/07/2025 22:10
- Redação/Assessoria
Máquinas e estruturas foram destruídas durante a Operação Rio Verde, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para combater extração de ouro em um garimpo ilegal no interior da Terra Indígena Sararé, entre os municípios de Conquista D'Oeste e Pontes e Lacerda, a 571 km e 483 km de Cuiabá, respectivamente, ao longo desta semana.
A ação também buscou realizar a retirada de garimpeiros ilegais das áreas ocupadas pela atividade. Durante a operação, foram inutilizados motores estacionários, geradores de energia, escavadeiras hidráulicas e estruturas utilizadas pelos investigados.
Não foi informado o número de pessoas abordadas durante a ação. No entanto, a PF informou que eles foram encaminhados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para autuação administrativa.
Máquinas e estruturas de garimpo ilegal foram destruídas — Foto: Polícia Federal
A investigação continua para identificar os proprietários dos maquinários e os financiadores das atividades ilegais para que sejam responsabilizados.
Só de março a maio deste ano, a polícia combateu o garimpo ilegal na TI Sararé três vezes. Em março, imagens aéreas registradas durante a Operação Rondon revelaram a destruição ambiental na região. O território, que abriga o povo Nambikwara, foi transformado em um verdadeiro pântano de lama devido à ação do garimpo ilegal (assista abaixo).
Nos últimos anos, a Terra Indígena Sararé tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.
Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF
Na região, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.
A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.